Não pode tremer!!!???
Porque a foto não tá saindo?
- Não sei. Será que é problema na máquina?
- Deixa eu ver...
Meu irmão mais velho mora em Porto Seguro e há algum tempo atras fomos visitá-lo em família. O lugar é maravilhoso, paradisiaco (mais especificadamente Coroa Vermelha e Santa Cruz de Cabrália).
Já algum tempo eu desconfiava da teoria de que o nosso emocional influenciava nos sintomas do parkinson. Era bem cético em relação a isso. Para mim era apenas uma questão química. Mas nessa viagem comecei a perceber que eu não deveria ser apenas um questionador mas também deveria aprender com a experiencia de outros.
Em BH, cidade onde moro, sempre tenho os alto e baixos. Isso depende muito do dia. Tem dias que meus tremores estão a todo vapor e tem dias que parece que não tenho parkinson. Mas durante o tempo que estava descansando no litoral percebi que em todos os dias meus sintomas ficaram em um nível muito baixo, quase imperceptível. Talvez achem que isso foi um efeito placebo mas eu garanto que não pois só vim a dar conta disso quando retornei para BH e ao caminho do meu trabalho enfrentei novamente as comuns 2 horas de transito (só de ida). Meus sintomas voltaram a aflorar.
Pouco tempo depois dessa primeira experiencia voltei a casa do meu irmão e os resultados foram os mesmos.
Por isso, se voce hoje não consegue ter uma qualidade de vida melhor devido as responsabilidade do dia a dia, planeja o seu futuro para que voce um dia possa livrar das ansiedades, pelos menos as ansiedades nas quais temos poder sobre elas, e retardar os efeitos que nos incomodam.
Voltando ao assunto ao qual iniciei esse texto, nós parkinsonianos sabemos que nos momentos de nervosismo deixamos escapar um tremor a mais.
Eu e minha famíla estávamos em um restaurante e pediram para eu tirar uma foto de todos. Quando estava em pé tentei tirar a primeira foto. Ficou horrível. Tentei novamente e nada. Depois de várias tentativas alguém da mesa, inocentemente, gritou:
- A camera é sensível, não pode tremer!!!
Comecei a rir e disse:
- Voce só pode estar brincando, né'?
- Não sei. Será que é problema na máquina?
- Deixa eu ver...
Meu irmão mais velho mora em Porto Seguro e há algum tempo atras fomos visitá-lo em família. O lugar é maravilhoso, paradisiaco (mais especificadamente Coroa Vermelha e Santa Cruz de Cabrália).
Já algum tempo eu desconfiava da teoria de que o nosso emocional influenciava nos sintomas do parkinson. Era bem cético em relação a isso. Para mim era apenas uma questão química. Mas nessa viagem comecei a perceber que eu não deveria ser apenas um questionador mas também deveria aprender com a experiencia de outros.
Em BH, cidade onde moro, sempre tenho os alto e baixos. Isso depende muito do dia. Tem dias que meus tremores estão a todo vapor e tem dias que parece que não tenho parkinson. Mas durante o tempo que estava descansando no litoral percebi que em todos os dias meus sintomas ficaram em um nível muito baixo, quase imperceptível. Talvez achem que isso foi um efeito placebo mas eu garanto que não pois só vim a dar conta disso quando retornei para BH e ao caminho do meu trabalho enfrentei novamente as comuns 2 horas de transito (só de ida). Meus sintomas voltaram a aflorar.
Pouco tempo depois dessa primeira experiencia voltei a casa do meu irmão e os resultados foram os mesmos.
Por isso, se voce hoje não consegue ter uma qualidade de vida melhor devido as responsabilidade do dia a dia, planeja o seu futuro para que voce um dia possa livrar das ansiedades, pelos menos as ansiedades nas quais temos poder sobre elas, e retardar os efeitos que nos incomodam.
Voltando ao assunto ao qual iniciei esse texto, nós parkinsonianos sabemos que nos momentos de nervosismo deixamos escapar um tremor a mais.
Eu e minha famíla estávamos em um restaurante e pediram para eu tirar uma foto de todos. Quando estava em pé tentei tirar a primeira foto. Ficou horrível. Tentei novamente e nada. Depois de várias tentativas alguém da mesa, inocentemente, gritou:
- A camera é sensível, não pode tremer!!!
Comecei a rir e disse:
- Voce só pode estar brincando, né'?
Comentários
Agora outra situação: quando estou digitando e o dedo nervoso fica incontrolável, percebo que digitei fonemas repetiiiiiiiiidos, comooooooo agoraaaaaa e tenhooo que corrigir tudo....ainda bem que tem uma tecla inteligente para isso. Já pensou se estivéssemos no tempo das máquinas de datilografia? abraços, Marilim
Parece que cheguei tarde. Voce começou este blogue em 29/6/2011 e parou de blogar em 29/2/2012. Entrei aqui por acaso em 15/7/2012. Espero receber notícias suas!