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Exercícios físicos - Lutando contra a maré I

Amigos Parkinsonianos, Quando fui diagnosticado (depois conto esse episódio detalhadamente) decidi que faria tudo para nadar contra a maré. Tudo que estivesse ao meu alcance para ser mais forte que o parkinson ( durante o passar dos blogs eu contarei os meus planos) eu estava disposto a fazer. Entre todas aa recomendações que recebi  uma foi unanime: Faça exercícios físicos. Então fui em uma academia e escolhi uma atividade. No começo, como acontece com todo o mortal, voce fica empolgado, animado, com vontade de cantar uma bela canção, mas depois que passam 3 meses aquilo começa a entrar na rotina e voce começa a desanimar. E isso começou a acontecer comigo. Mas eu resisti. Tinha a convicção que isso não era uma passatempo e nem uma atividade estética mas tinha haver com minha saúde, com o meu bem estar e de minha família. Eu resisti. E hoje estou a praticamente há 3 anos fazendo exercícios que vão de segunda a sábado regurlamente. 3 dicas por experiência: - Faça um exercíci

O guarda

Olá a todos parkinsonianos, Nesta última sexta-feira eu e minha esposa fomos no aeroporto de confins em Belo Horizonte (moro aqui) buscar meu irmão. Durante o caminho a luz do motor acendeu duas vezes e apagou. Fiquei meio preocupado. Comecei a achar que era falta de água. (Por aí voces percebem que não entendo nada de motor) Como estava sem dinheiro para o estacionamento, que como todo aeroporto é muito caro, resolvi estacionar na rodovia que leva ao aeroporto ficando estacionado em frente ao mesmo, no acostamento. Assim como eu, vários carros também estavam estacionados lá com a mesma idéia. Então desci do carro e entrei no aeroporto para arranjar água e também ver que horas o voo do meu irmão ia chegar pois tinha ouvido no rádio que o aeroporto de Porto Seguro, onde meu irmão mora, estava fechado devido a neblina. Nesse meio tempo recebo uma ligação de minha esposa e quando atendo ela começa a falar: - Corre aqui que tem um carinha do bhtrans multando. Eu disse a ela: - L

O início

A mais ou menos 2 anos e meio atraz meu braço esquerdo começou a tremer um pouco. Não dei muita importância pro caso. Mas depois de 6 meses os tremores começaram a piorar. Comecei a procurar alguns médicos, O primeiro médico fez alguns testes comigo. Me pediu dezenas de exames de sangue, cabeça, coluna, urina. totozinho e afins. Me deu alguns remédios e nada. Nenhum diagnóstico. Entre um reseultado mal sucedido e outro esse neurologista perguntava: - Voce é drogado? Eu dizia: - Lógico que não... (Médico): Voce fuma uma maconhazinha? (eu): Nunca (Médico): Dá uma cheirada? (eu): Jamais OBS: Nesse quisito eu sou o que muitos consideram como "careta". Não bebo nem fumo. (Médico): Voce é usuário de eroina? (eu): Não!!! E esse tipo de pergunta saia da boca do médio a cada 2 visitas. Até que no último dia depois de várias tentativas sem sucesso dos exames ele perguntou: - Por acaso sua mulher é macumbeira ou feiticeira? Será que ela não fez algum "trabalho"

Oi

(Eu): Alô (Irmão): Oi, sou eu... (Eul): E aí maninho, tudo bem? (Irmão): Cara, fiquei sabendo de sua doença... (Eu): É, fui diagnosticado com parkinson (Irmão): É cara, fica tranquilo, só me faz um favor? (Eu): Faço (Irmão): Meu liquidifiicador quebrou aqui em casa e preciso que voce faça uns coqueteis aqui com o seu tremendo braço. ...Nesse momento eu comecei a rir sem parar, desliguei o telefone e então caí em lágrimas. Não pelo fato de tristeza pelo comentário mas sim de alegria. É, de alegria pois era assim que eu queria ser tratado daqui para frente. Sem dó, sem piedade. Como qualquer outra pessoa que possui uma doença qualquer. Sou Miguel, tenho 30 anos e fui diagnosticado com parkison aos 28 e tenho como objetivo neste blog mostrar um dia a dia de um parkisoniano, os momentos engraçados as situações inusitadas, os momentos de raiva e alegria e como minha vida mudou, para melhor, depois de diagnostico. Então vamos lá, um "tremendo abraço a todos".