Viver ou sobreviver?
Voltando para a residencia onde me encontrava hospedado em uma de minhas visitas a BH tive a necessidade de utilizar o metrô. Fazia muitos anos que eu não o utilizava. Desde minha época de 2º grau durante alguns anos de trabalho onde diariamente o pegava. Naquela época por fazer parte da grande massa de pessoas com deficit em tempo não me identificava com a participação que tinha no desespero da massa. Quando fazemos parte de uma rotina não reparamos o quanto o tempo é curto para nós e o quando pequenas coisas não fazem a menor diferença. Sobrevivia. Digo “sobrevivia” pois como o dia a dia da nossa grande massa de trabalhadores me encontrava apressado correndo de um metrô para o outro, de um ônibus para o outro, sempre em passos largos, afoito, com respiração ofegante, olhando constantemente para o relógio, contando os minutos para sair do ônibus e entrar no metrô. Não olhava pro lado, apenas olhar fixo no próximo obstáculo. Se aparecesse alguém conhecido do meu lado eu não r